Documentação linguística e ciência aberta
Participantes
Pedro Ricardo Bin
UFSC
Pedro Ricardo Bin
UFSC
Pedro Ricardo Bin é graduando no curso Letras – Inglês da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e bolsista de Iniciação Científica da UFSC no projeto “Frequência e repetição: efeitos no processamento de estruturas morfológicas e sintáticas complexas”, sob orientação da professora Dra. Mailce Borges Mota. Também, é membro do Laboratório da Linguagem e Processos Cognitivos (LabLing) e editor assistente do periódico Revista da Anpoll (Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Letras e Linguística). Em 2021, se tornou parte do Programa de Embaixadores do Center for Open Science (COS).
Sessão de pôsterDocumentação linguística e ciência aberta
Resumo » Pedro Ricardo Bin
PRÉ-REGISTRO DE ESTUDOS NA LINGUÍSTICA EXPERIMENTAL: O QUE É E POR QUE FAZER?
Coautora: Mailce Borges Mota
Linguistas têm dedicado esforços para compreender como a linguística e suas subáreas podem adotar práticas mais transparentes, sustentáveis e reprodutíveis para produzir e disseminar o conhecimento científico sobre a linguagem humana. Como consequência da adoção dessas práticas, é possível fortalecer ainda mais o rigor das investigações e a robustez dos resultados das pesquisas. Nesse sentido, o objetivo deste vídeo-pôster é apresentar como a prática de pré-registro de estudos pode fortalecer o rigor e a reprodutibilidade da pesquisa na linguística experimental. O pré-registro de estudos é a documentação das etapas de uma pesquisa desde seu início (p. ex., desde o desenvolvimento das perguntas de pesquisa, hipóteses, desenho experimental e análise de dados). Essa documentação, por sua vez, deve ser armazenada publicamente em um repositório. Neste vídeo-pôster argumentamos que o pré-registro é uma prática importante para a ciência como um todo e, também, para a ciência da linguagem. Especificamente em relação à linguística experimental, a prática de pré-registro pode fortalecer o rigor e a reprodutibilidade da investigação científica por ser potencialmente capaz de diminuir o viés de publicação e a flexibilidade analítica, promover a distinção de pesquisas exploratórias e confirmatórias e, ainda, evitar a prática de HARKing.
Palavra-chaves: Linguística experimental. Pré-registro de estudos. Ciência Aberta
- Sessão de pôster
Documentação linguística e ciência aberta
Resumo » Lauren B. Collister
TROMSØ RECOMMENDATIONS FOR CITATION OF RESEARCH DATA IN LINGUISTICS
Coauthor: Helene N. Andreassen
David Ricardo Saavedra Beltrán
UNAL
Estudante do último semestre de Lingüística na Universidade Nacional da Colômbia. Encarregado de
a linha lingüística da língua de sinais do grupo de pesquisa ‘etnolinguística’. Atualmente estou desenvolvendo projetos em torno da documentação e descrição da Língua de Sinais Colombiana (LSC).Sessão de pôsterDocumentação linguística e ciência aberta
Resumo » David Ricardo Saavedra Beltrán
HACIA UN REPOSITORIO ABIERTO DE LA LENGUA DE SEÑAS COLOMBIANA (LSC): APORTES A LA PLANIFICACIÓN E INVESTIGACIÓN DE LA LENGUA
Coautor: Joseph E. Mora L.
La Lengua de Señas Colombiana (LSC) es una lengua joven y diversa. A nivel científico la LSC ha gozado de poca atención en comparación a otras lenguas de señas; mientras a nivel social, la LSC se encuentra inmersa en debates entorno a la planificación (y estandarización) de la lengua.
Este trabajo hace parte de los resultados preliminares de una inciativa de documentación lingüística de la Lengua de Señas Colombiana (LSC). Se presentan en particular los avances a nivel léxico. En ese sentido, el objetivo general de este trabajo es presentar los resultados preliminares de la creación de un repositorio abierto de la LSC que sirva de insumo a los crecientes procesos de investigación y planificación lingüística en curso. La presentación aborda en un primer lugar los antecedentes básicos de la LSC; en segundo lugar, la propuesta de investigación alrededor de la creación del repositorio, i.e. la búsqueda, selección, sistematización, análisis y grabación de los datos; en tercer lugar algunos resultados preliminares; y se finaliza con algunos puntos de discusión y de trabajo a futuro.
Palavra-chaves: lenguas de señas, documentación lingüística, lexicografía
Anna Smirnova Henriques
PUC-SP
Anna Smirnova Henriques
PUC-SP
Formada em Biologia na Universidade de Tomsk, Rússia, possui mestrado e doutorado em Ciências pela UNIFESP. Atualmente faz pós-doutorado em Linguística Aplicada na PUC-SP, sob supervisão da Dra. Sandra Madureira, com o projeto “Russófonos frente ao Português Brasileiro: um projeto de estudo interdisciplinar”. Ela trabalha com fonética acústica e sociolinguística, e estuda a aquisição de português brasileiro por russófonos. Ela também ensina russo como língua estrangeira e é aplicadora do teste de proficiência em russo, certificada pela Universidade de São Petersburgo.
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Resumo » Anna Smirnova Henriques
BRAPORUS, CORPUS DE FALA COLETADA EM FALANTES DE RUSSO DE HERANÇA NO BRASIL
Coautoras: Aleksandra S. Skorobogatova, Svetlana Ruseishvili, Pavel A. Skrelin, Tatiana V. Kachkovskaia, Natalia Gagarina, Sandra Madureira, Irina A. Sekerina
Os falantes de herança, nas últimas décadas, vêm se tornando um foco especialmente importante nos estudos de bilinguismo. Esses falantes, descendentes de imigrantes, adquirem a sua primeira língua no ambiente familiar, e a sua segunda língua, que com o tempo se torna dominante, na sua vida em sociedade. Em alguns casos, trata-se de dialetos raros pouco representados nos seus países de origem. No Brasil, há muitas comunidades de falantes de herança que falam línguas como alemão, italiano, polonês e ucraniano. No entanto, poucos trabalhos de preservação dessas línguas, com a coleta de corpus, estão sendo conduzidos no Brasil. O objetivo do presente trabalho é descrever a construção de BraPoRus, o corpus de fala em russo como língua de herança no Brasil. No momento atual, há 31 participantes com a média de idade de 77,3 anos. Por causa da pandemia de Covid-19, os dados são colhidos através de videoconferências por Zoom ou por telefone. Na primeira etapa, os participantes fazem um teste de memória de trabalho, em russo e em português, e participam de várias sessões de gravação, em russo, de uma entrevista sociolinguística de 139 perguntas cujo roteiro foi elaborado com base nos protocolos do projeto Heritage Language Variation and Change in Toronto (Variação e mudança de línguas de herança em Toronto). Até o momento, foram gravadas 98,9 horas de fala. O corpus BraPoRus oferece um rico material para os estudos de russo como língua de herança e estudos de contato linguístico.
Palavra-chaves: Línguas de herança. Russo. Russófonos. Migração. Corpus de fala.
Sergio José da Silva
UFAL
Sergio José da Silva
UFAL
Possui graduação em Licenciatura de Letras-Libras (Universidade Federal de Alagoas – UFAL, 2018). Foi pesquisador bolsista de Programa Institucional de Bolsa de Iniciação Científica (PIBIC) no Projeto Corpus de Libras: amostra de Maceió na UFAL (2014 – 2018), coordenado pelo Prof. Dr. Jair Barbosa da Silva. Especialista em Libras – Instituto Multidisciplinar de Alagoas – IMAS, 2020. Mestrando em Linguística pela Universidade Federal de Alagoas – UFAL. Tem experiência na área em Língua Brasileira de Sinais como professor de Libras.
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Resumo » Sergio José da Silva
LINGUÍSTICA DE CORPUS: DOCUMENTAÇÃO DA VARIEDADE DA LIBRAS DA GRANDE MACEIÓ
Coautor: Ewerton Douglas Canuto de Albuquerque
O tema de nossa pesquisa é “Linguística de corpus: documentação da variedade da Libras da Grande Maceió”. A pesquisa surgiu quando começamos a estudar no Curso de Letras Libras na UFAL, em 2014, daí um projeto desenvolvido na UFSC sobre corpus de Libras que foi replicado na UFAL. Trata-se de um projeto desafiador, uma vez que ao mesmo tempo que aprendíamos as estratégias de documentar a língua encontrávamos as dificuldades em transcrever os dados usando glosas. Esta investigação tem por propósito discutir as metodologias e mecanismos de documentação da Libras, além de elaborar estratégias teórico-metodológicas consistentes para o registro dessa Língua, estabelecer e analisar a descrição linguística a partir da documentação da Libras referente à variedade maceioense. Segundo Hereweghe e Vermeerberge (2012), a linguística de corpus é um ramo relativamente novo da pesquisa linguística, o qual anda de mãos dadas com as possibilidades oferecidas pelos recursos tecnológicos cada vez mais avançados no século XXI. A documentação de uma língua, em certa medida, já é parte da análise linguística, uma vez que o pesquisador necessita tomar decisões acerca das transcrições, das anotações, as quais são baseadas em critérios, necessariamente, linguísticos. Esta pesquisa encontra-se em andamento e tem como foco a análise de narrativas de Surdos a fim de se verificar as inconsistências de transcrições por meio de glosas.
Palavra-chaves: Libras; Linguística de Corpus; Documentação.
Stephan Arthur Solomon Hughes
PUC-SP
Stephan Hughes é doutorando em Linguística Aplicada pela PUC-SP, mestre em Linguística Teórica pela UFRJ, especialista em Ensino a Distância pelo SENAC-RJ e em Coaching e Liderança pela UCDB, pós-graduando em Educação Cognitiva: Gestão da Aprendizagem Mediada pela Estácio e graduado em Letras Português-Inglês pela UFRJ. É professor adjunto nos cursos de pós-graduação de Ensino de Língua inglesa, Tradução em Inglês, Tradução Audiovisual e Literaturas em Língua inglesa ofertados pelo grupo Cult Idiomas. Natural de Trinidad e Tobago, reside na cidade de Rio de Janeiro há vinte cinco anos.
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Resumo » Stephan Arthur Solomon Hughes
Twitter como ferramenta de formação de professores
Para garantir níveis satisfatórios de eficácia, o ensino online ou à distância deve realçar o aspecto social inerente ao processo de aprendizagem (DUNLAP e LOWENTHAL, 2009). Embora muitas ferramentas exclusivas a ambientes virtuais de aprendizagem (os AVAs) sustentem a aprendizagem social e ativem o engajamento do aluno, o escopo, a estrutura e a funcionalidade destes dispositivos podem vir a inibir e restringir os contatos e as interações entre os usuários. A proposta de pesquisa a seguir pleiteia o uso do serviço de microblog Twitter em contextos educacionais online como forma de promover interações espontâneas e ricas em tempo real, pois é por meio destas que se constrói e se consolida uma presença social em cursos online. A pesquisa exploratóriairá de encontro com estudos recentes apontandoo número de participantes em sessões de bate-papo como sendo fator determinante para o sucesso desse tipo de expediente em contextos institucionais online (ROCHA, 2014). Ao longo do doutoramento procurará-se mensurar os benefícios de Twitter e traçar diretrizes para sua implantação em cursos brasileiros online.
Palavras-chave: Presença social; aprendizagem social; ensino online; bate-papo educacional; engajamento do aluno; interação social; comunidade de práticas; redes sociais; micro blog; heutagogia.