Lançamento da Editora da Abralin
Participantes
Ronaldo Mangueira Lima Júnior
UFC
Ronaldo Lima Jr. é professor do Departamento de Estudos da Língua Inglesa, suas Literaturas e Tradução da Universidade Federal do Ceará (UFC). Atua no Programa de Pós-Graduação em Linguística, e é líder do Laboratório de Fonética e Multilinguismo (LabFoM). Tem licenciatura e bacharelado em Letras-Inglês, mestrado em Linguística Aplicada e doutorado em Linguística, todos pela Universidade de Brasília (UnB); e fez estágio pós-doutoral na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Tem principal interesse nas áreas de desenvolvimento fonológico de línguas não nativas, fonética acústica, e análise quantitativa de dados.
Ubiratã Kickhöfel Alves
UFRGS
Ubiratã Kickhöfel Alves
UFRGS
Professor do Departamento de Línguas Modernas e do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Possui graduação em Letras – Habilitação Português – Inglês pela Universidade Federal de Pelotas (2002), mestrado em Letras – Linguística Aplicada pela Universidade Católica de Pelotas (2004) e doutorado em Letras – Linguística Aplicada pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2008), tendo realizado estágio de Doutorado-Sanduíche na University of Massachusetts – Amherst, USA (2007). Realizou estágio de pós-doutorado na Universidad Nacional de Mar del Plata (Argentina – 2014). É coeditor-chefe da GRADUS – Revista Brasileira de Fonologia de Laboratório (ISSN 2526-2718). É Editor Assistente de Língua Estrangeira na Bakhtiniana: Revista de Estudos do Discurso (ISSN 2176-4573). É coordenador da comissão científica da área de Fonologia da ABRALIN (2020-presente). Tem experiência na área de aquisição fonológica de L2, atuando principalmente nos seguintes temas: aquisição do inglês , do espanhol e do português como Línguas Estrangeiras, fonologia de laboratório, teoria fonológica e modelos de análise, ensino de LE, instrução explícita e treinamento perceptual dos aspectos fonético-fonológicos, elaboração de materiais didáticos para o ensino de pronúncia, abordagens cognitivas referentes à aquisição de LE.
Felipe Flores Kupske
UFBA
Felipe Flores Kupske
UFBA
Professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Língua e Cultura (PPGLinC) e professor Adjunto da Área de Língua Inglesa da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Graduado em Letras Inglês e Literaturas de Língua Inglesa (Licenciatura) pela Universidade Federal de Santa Maria, em Ciências da Linguagem (Bacharelado) pela University of Nottingham, Inglaterra, aperfeiçoado em Ensino e Aprendizagem de Línguas pela University of Birmingham, Inglaterra, e Mestre em Letras (Estudos Linguísticos) pela UFSM. Doutor em Letras (Psicolinguística) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, com período sanduíche na University College London, Inglaterra. Líder do Laboratório de Ciências da Fala (LAFALA – UFBA) e membro do Laboratório de Bilinguismo e Cognição (LABICO – UFRGS). Atua, ainda, nos seguintes grupos de pesquisa (CNPq): Dinâmica Fônica (DINAFON, UNICAMP) e Fonética e Fonologia Aplicadas à Língua Estrangeira (NUPFFALE, UFSC). Além do ensino de línguas não nativas e da formação de professores, tem como principais interesses de trabalho a Fonologia de Laboratório e a Fonética Experimental; a Aquisição e a Perda da Linguagem em abordagens cognitivas, dinâmicas e/ou ecológicas; e o Bi/Multilinguismo. Avaliador do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (BASIs/INEP).
Aline Ponciano dos Santos Silvestre
UFRJ
Aline Ponciano dos Santos Silvestre é professora adjunta da Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Mestre e doutora pela mesma instituição, com período de doutorado sanduíche na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (FLUL). Trabalhou como professora de ensino fundamental no município de Belford Roxo (RJ) e como professora do magistério superior na Escola Naval (EN). Autora e coautora de publicações sobre a relação sintaxe-prosódia e sobre variação prosódica regional, dentre elas, as cartas prosódicas do Atlas Linguístico do Brasil (ALiB).
Stefania Montes Henriques
UEMG
Graduada em Letras Licenciatura Português/Francês pela Universidade Federal de Uberlândia, Mestre em Estudos Linguísticos pela mesma Universidade e Doutora em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas. Pesquisou sobre a concepção de nome próprio na teoria de Ferdinand de Saussure em quatro materiais distintos: no Curso de Linguística Geral, nas comunicações proferidas à Société d’Histoire et Archéologie de Génève, no manuscrito Notes Item. Sôme et Sème e, por fim, nos manuscritos sobre as Lendas Germânicas. No doutorado, dedicou-se à análise dos manuscritos sobre as lendas germânicas e sua relação com as elaborações saussurianas no domínio da Linguística, evidenciando a potencialidade desses manuscritos em elucidar os conceitos de parole e história no arcabouço teórico de Ferdinand de Saussure. Atualmente, é Coordenadora e Professora de Linguística no curso de Letras-Português, da Universidade do Estado de Minas Gerais, Unidade Passos.
Thalita Cristina Souza Cruz
UFSC
Thalita Cristina Souza Cruz é é professora de Língua Portuguesa e Literatura no Colégio de Aplicação do Núcleo de Ensino da Universidade Federal de Santa Catarina, atua também na supervisão de estágios na mesma instituição. Atua também na Pós-Graduação em Língua Portuguesa da Faculdade Souza Marques (Rio de Janeiro/RJ). Tem mestrado e doutorado em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas na área de Neurolinguística. Suas pesquisas discutem a relação linguagem-cérebro-ensino sobre uma perspectiva sócio-cognitiva e na pesquisa sobre letramento acadêmico e dificuldades de linguagem.
Rodriana Dias Coelho Costa
UnB
Doutora em Linguística Aplicada Crítica, numa perspectiva Intercultural e (inter)cultural, pela Universidade de Brasília (UnB), no ensino-aprendizagem do português como língua adicional, sob orientação do Prof. Dr. Kléber Aparecido da Silva. Foi bolsista de doutorado-sanduíche, na UNIVERSITÀ DEGLI STUDI G.D’ANNUNZIO-PESCARA, Itália, via o Programa de Desenvolvimento Acadêmico Abdias Nascimento – CAPES. É integrante do grupo de estudos e pesquisa GECAL coordenado pelo Prof. Dr. Kléber Silva.
Lorenzo Vitral
UFMG
Lorenzo Vitral
UFMG
Possui graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (1981), mestrado em Estudos Linguísticos pela Universidade Federal de Minas Gerais (1987), mestrado em sciences du langage (Diplome D’etudes Approfondies) – Université Paris 8 Vincennes-Saint-Denis (1988) ; doutorado em Linguística – Université Paris 8 Vincennes-Saint-Denis (1992) e pós-doutorado na Unicamp (2000) e na Université Paris Diderot (2016). Atualmente é professor titular da Universidade Federal de Minas Gerais. Tem experiência na área de Linguística, com ênfase em Gramática Gerativa, atuando principalmente nas seguintes áreas: gramaticalização, gramática gerativa, historiografia linguística, epistemologia e ensino de gramática.
Mediadores
Valdir do Nascimento Flores
PUCRS
Doutor em Linguística pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Realizou estudos de pós-doutorado (CNPq) na Université de Paris XII-Val-de-Marne e na Université de Paris X-Nanterre (CAPES). Atualmente, é professor Titular de Linguística e Língua Portuguesa do curso de graduação em Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e professor e orientador do Programa de Pós-graduação em Letras da mesma Universidade. É pesquisador PQ-CNPQ.
Gabriel de Ávila Othero
UFRGS
Gabriel de Ávila Othero
UFRGS
Professor Associado do Departamento de Linguística, Filologia e Teoria Literária e do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS. Cursou graduação em Letras Português e Letras Português/Inglês pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos (2001); é especialista em Estruturas da Língua Portuguesa pela Universidade Luterana do Brasil – ULBRA (2002); e concluiu seu Mestrado (2005) e Doutorado (2009) em Linguística pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS; fez Pós-Doutorado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, sob a orientação de Sergio Menuzzi (2009-2010), e na Universidade Estadual de Campinas – Unicamp (2017-2018), sob a orientação de Sonia Cyrino. Também é editor da Revista Virtual de Estudos da Linguagem – ReVEL (ISSN 1678-8931, www.revel.inf.br, juntamente com Cassiano R. Haag e Cândida M. Selau Leite) desde 2003; é coordenador da Coleção de Linguística da Editora Vozes (juntamente com Sergio Menuzzi), desde 2014; e é editor da Editora da ABRALIN (juntamente com Valdir do Nascimento Flores), desde 2020. É idealizador do Observatório Sintático do Português Brasileiro (https://sites.google.com/view/ospb/), juntamente com Eduardo Kenedy (UFF), Leonel F. de Alencar (UFC) e Marcus V. Lunguinho (UnB). Atua nas áreas de sintaxe (e sua interface com semântica, estrutura informacional e prosódia), gramática do português brasileiro, história da linguística e Teoria da Otimidade.
Livros
“Ai, se eu te pego…”
Aspectos Prosódicos de Estruturas Desgarradas em Língua Portuguesa
“Ai, se eu te pego…”
Aspectos Prosódicos de Estruturas Desgarradas em Língua Portuguesa
Aline Ponciano dos Santos Silvestre
Editora da Abralin, 2021.
A obra reúne o resultado da tese de Silvestre (2017) e de considerações de alguns estudos posteriores, sobre a prosódia de orações desgarradas, realizados pela autora. Nela, é apresentada uma descrição prosódica do desgarramento, termo cunhado pela sintaxe funcionalista, para descrever orações tradicionalmente consideradas “subordinadas”, mas que podem existir sozinhas, sem a oração núcleo.
A análise empreendida fundamenta-se na busca por pistas prosódicas que permitam o entendimento (e a existência!) das ditas orações desgarradas na língua falada, recorrendo brevemente à resenha de descrições funcionalistas para o estabelecimento do objeto de estudo e voltando seu olhar à Fonologia Prosódica, de , de modo a descrever o fenômeno do desgarramento a partir de um outro ponto de vista. As reflexões realizadas estão alicerçadas na premissa de que é a Fonologia (e não a Sintaxe) o componente da gramática essencial para a desambiguação e estruturação de orações.Educação Intercultural, Letramentos de Resistência e Formação Docente
Rodriana Dias Coelho Costa
Editora da Abralin, 2021.
A referida obra é composta por 13 artigos articulados na discussão sobre educação intercultural, letramento e experiência em formação docente. Oferece ao leitor, acada conclusão dos artigos, reflexões e questionamentos sobre as temáticas abordadas. Os contextos apresentados transitam em diversos âmbitos de ensinoaprendizagem no ensino básico e superior e em distintos contextos interculturais. O livro está organizado em duas partes principais: educação intercultural e letramentos. Na primeira parte, os autores discutem sobre educação intercultural e formação docente para a diversidade, tendo em vista alguns entreves encontrados por alunos e alunas indígenas em diferentes âmbitos de ensinos constituídos sob uma ótica hegemônica e ocidental. Na segunda parte, os autores discutem as experiências de letramento voltadas para o contexto de ensino intercultural, bem como as práticas de letramento de resistência em um conjunto de contextos minoritarizados.
Gramaticalização e Gramática Gerativa:
fundamentação, o problema mente/corpo e domínios de validade
Gramaticalização e Gramática Gerativa:
fundamentação, o problema mente/corpo e domínios de validade
Lorenzo Vitral
Editora Abralin, 2021.
Trata-se aqui de um trabalho de natureza epistemológica/historiográfica que coteja duas perspectivas teóricas: a Gramática Gerativa) e a Gramaticalização, tomando como base empírica os tratamentos propostos ao fenômeno da negação em várias línguas. Propomos que há correlação entre proposições ou entidades concebidas nos dois quadros teóricos, mas que essas correlações não são de valor nomológico, o que desfavorece a unificação dos dois campos teóricos e reforça a concepção de autonomia teórica do quadro da gramaticalização.
Investigando os sons de línguas não nativas
Uma introdução
Investigando os sons de línguas não nativas
Uma introdução
Felipe Flores Kupske
Editora da Abralin, 2021.
Esta obra foi pensada como um manual de estudos dos sons não nativos, com o objetivo de apresentar a teoria e os instrumentos básicos para se planejar e conduzir estudos na área. Tradicionalmente, os estudos em Fonética e Fonologia, sobretudo entre alunos de graduação, tendem a carregar os injustos rótulos de “difíceis” ou “complicados”. Considerando-se os estudos experimentais, parece haver, ainda, uma crença de “inacessibilidade”, dadas as demandas de equipamento e de metodologias que caracterizam a área. A principal repercussão da obra é, além de contribuir para a formação de futuros linguistas, justamente “desmistificar” as pesquisas nesse campo de investigação, de modo a mostrar, ao estudante, não somente a viabilidade de se conduzirem pesquisas no contexto brasileiro, mas também a pertinência desses estudos para as faces formais e aplicadas da Linguística.
Linguagem, cognição e ensino
conceitos e possibilidades
Linguagem, cognição e ensino
conceitos e possibilidades
Thalita Cristina Souza Cruz
Editora da Abralin, 2021.
A obra traz textos escritos por diferentes profissionais e pesquisadores que atuam na área da linguagem e que concentram suas reflexões na relação cérebro, linguagem, sujeito e ensino. Ao organizarmos esta obra, buscamos promover encontros entre estes profissionais, a fim de divulgar as pesquisas que discutem seriamente os temas propostos. Acreditamos que a leitura desta obra é fundamental para a formação de atuam ou atuarão tanto na área da linguagem quanto do ensino, para a compreensão dos processos relacionados à aquisição da fala e da escrita, em sujeitos com e sem diagnósticos relacionados ao aprendizado da língua. Consideramos relevante, também, dizer que nessa obra há textos que apresentam visões atuais e diferentes, mostrando a abertura para o diálogo de diferentes perspectivas teóricas. O esforço de promover este encontro reflete uma postura que acreditamos relevantes neste momento de ataque constante às ciências, em especial às ciências humanas.
O caso mais grosseiro da semiologia
o que Saussure pode nos dizer sobre os nomes próprios?
O caso mais grosseiro da semiologia
o que Saussure pode nos dizer sobre os nomes próprios?
Stefania Montes Henriques
Editora da Abralin, 2021.
Este livro se propõe a investigar de que maneira o nome próprio é considerado nas elaborações de Ferdinand de Saussure. Essa categoria linguística é tomada por muitos estudiosos como como um dos problemas mais espinhosos nos estudos da linguagem, em virtude de dois motivos principais: é heterogênea e não possui uma regra geral que seja aplicável a todas as línguas naturais; envolve em sua constituição a arbitrariedade, a referência e a fala. As características dessa categoria linguística tocam, desse modo, em aspectos teóricos importantes, o que justifica sua investigação no âmbito das elaborações saussurianas. Assim, neste livro, realizamos um percurso pela produção do linguista genebrino considerando o Curso de Linguística Geral, obra responsável pela fundação da Linguística moderna, as comunicações proferidas à Société d Histoire et Archéologie de Gènéve, o manuscrito Notes Item. Sôme et sème e, por fim, os estudos sobre as lendas germânicas.